domingo, 30 de maio de 2010


As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs)são doenças causadas por vários tipos de agentes. São transmitidas, principalmente, por contato sexual com uma pessoa que esteja infectada e, geralmente, se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas.

As principais DSTs são:

AIDS

Síndrome da imunodeficiência adquirida causada pelo vírus HIV é uma das piores DSTs. Este vírus compromete o funcionamento do sistema imunológico humano, impedindo-o de executar adequadamente sua função de proteger o organismo contra as agressões externas, tais como: bactérias, outros vírus, parasitas e células cancerígenas.

Cancro mole

Manifesta-se através de uma ou mais feridas pequenas com pus. Após algum tempo, forma-se uma ferida úmida e bastante dolorosa, que se espalha e aumenta de tamanho e profundidade. Nos homens, as feridas, em geral, localizam-se na ponta do pênis. Na mulher, ficam, principalmente, na parte externa do órgão sexual e no ânus e mais raramente na vagina (ressalte-se que a ferida pode não ser visível, mas provoca dor na relação sexual e ao evacuar).

Condiloma acuminado (HPV)

O condiloma acuminado é uma DST que surge na forma de lesão na região genital, causada pelo papilomavirus humano. O HPV provoca verrugas, com aspecto de couve-flor e de tamanhos variáveis, nos órgãos genitais. Pode ainda estar relacionado ao aparecimento de alguns tipos de câncer, principalmente no colo do útero, mas também no pênis ou no ânus. Porém, nem todo caso de infecção pelo HPV irá causar câncer.

Gonorréia

A gonorréia é a mais comum das DSTs, a pessoa infectada passa a sentir ardência e dificuldade para urinar. Às vezes, pode-se notar um corrimento amarelado ou esverdeado que sai pelo canal da urina, no homem, e pela vagina, na mulher.

Clamídia

A clamídia também é uma das DSTs mais comuns e apresenta sintomas parecidos com os da gonorréia, como, por exemplo, corrimento parecido com clara de ovo no canal da urina e dor ao urinar. As mulheres contaminadas pela clamídia podem não apresentar nenhum sintoma da doença, mas a infecção pode atingir o útero e as trompas, provocando uma grave infecção. Nesses casos, pode haver complicações como dor durante as relações sexuais, gravidez nas trompas (fora do útero), parto prematuro e até esterilidade.

Herpes

DST que se manifesta na forma de pequenas bolhas localizadas principalmente na parte externa da vagina e na ponta do pênis. Essas bolhas podem arder e causam coceira intensa. Ao se coçar, a pessoa pode romper a bolha, causando uma ferida.

Linfogranuloma venéreo

O Linfogranuloma venéreo caracteriza-se pelo aparecimento de uma lesão genital de curta duração (de três a cinco dias), que se apresenta como uma ferida ou como uma elevação da pele. Essa lesão é passageira e não é facilmente identificada pelos pacientes. Após a cura da lesão primária, que acontece geralmente entre duas a seis semanas, surge um inchaço doloroso dos gânglios de uma das virilhas, denominada bubão. Se esse inchaço não for tratado adequadamente, evolui para o rompimento espontâneo e formação de feridas que drenam pus.

Sífilis

Um das DSTs mais antigas e conhecidas da história humana, a sífilis manifesta-se inicialmente como uma pequena ferida nos órgãos sexuais (cancro duro) e com ínguas (caroços) nas virilhas, que surgem entre a 2ª ou 3ª semana após a relação sexual desprotegida com pessoa infectada. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Após certo tempo, a ferida desaparece sem deixar cicatriz, dando à pessoa a falsa impressão de estar curada. Se a doença não for tratada, continua a avançar no organismo, surgindo manchas em várias partes do corpo (inclusive nas palmas das mãos e solas dos pés), queda de cabelos, cegueira, doença do coração, paralisias. Caso ocorra em grávidas, poderá causar aborto/natimorto ou má formação do feto.

Tricomoníase

Manifesta-se como corrimento amarelo-esverdeado, com mau cheiro, dor durante o ato sexual, ardor, dificuldade para urinar e coceira nos órgãos sexuais. Na mulher, a doença pode também se localizar em partes internas do corpo, como o colo do útero. A maioria dos homens não apresenta sintomas. Quando isso ocorre, consiste em uma irritação na ponta do pênis.

Donovanose

Os sintomas podem incluir caroços e feridas de aspecto vermelho vivo e sangramento fácil. Após a infecção, surge uma lesão na região da genitália que lentamente se desenvolve em forma de úlcera ou caroço vermelho que, progressivamente, vai danificando a pele a sua volta.

Pediculose Pubiana

Infestação por piolhos. O piolho adulto e as lêndeas são encontrados fixados aos pêlos pubianos e também nas regiões pilosas do abdômen inferior, coxas e nádegas. Ocasionalmente, o piolho adulto pode ser encontrado nas axilas, pálpebras e supercílios. Principal sintoma é a coceira.

A camisinha protege de todas as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)?

Na verdade, não. Mas, protege da enorme maioria delas. A camisinha é indispensável em todas as relações sexuais, mas não é infalível para todas as DSTs.

O HPV, por exemplo, é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns e não pode ser prevenida com o uso da camisinha.

A melhor maneira de se proteger desse vírus é ter um parceiro único, usar camisinha e visitar regulamente o médico. O HPV tem cura e, quanto mais cedo ele for detectado, melhor. Mas atenção: para a cura, é preciso que os dois membros do casal sejam tratados.

Um erro comum de mulheres com HPV diagnosticado é ter vergonha de contar ao parceiro. Por isso, não se esqueça: se você tem HPV e fez sexo, com ou sem camisinha, mesmo que seu parceiro não apresente sintoma nenhum, ele pode estar infectado. Se ele não se tratar, você vai ser infectada de novo.

Outro exemplo de doença que foge da proteção da camisinha é a pediculose pubiana.

Nada disso significa que você pode abandonar a camisinha. O preservativo é, até hoje, a única forma de proteção contra o HIV, o vírus da AIDS, que, apesar de todos os avanços nos tratamentos, ainda mata e não tem cura.

A camisinha também protege contra gonorréia, sífilis, herpes, clamídia, tricomoníase e outras doenças.

É possível contrair DSTs no sexo oral?

Sim! O herpes, por exemplo, é facilmente transmitida durante o sexo oral. E outras doenças, como a sífilis, a gonorréia, o HPV, o cancro mole e até a AIDS pode ser transmitidas dessa maneira. É mais difícil, sim, mas não impossível.

A contaminação por essa via é mais comum em quem pratica o sexo oral do que em quem recebe. Mas isso não quer dizer que o oposto não ocorra. Também se engana quem acredita que o risco só existe se houver ejaculação. O simples contato entre o órgão genital e a boca já é suficiente.

Para evitar contrair DST com sexo oral a solução é usar camisinha.

Como? No caso da prática em um homem é fácil: use a camisinha masculina da forma convencional. Se a prática for em uma mulher, no entanto, pode-se usar uma camisinha partida ou um filme plástico. Para evitar o gosto ruim do preservativo, prefira aqueles que vêm sem espermicida ou lubrificante. Uma boa opção é utilizar camisinhas com sabor, vendidas em farmácias.

Sexo anal é mais perigoso em relação às DSTs?

O sexo anal possui peculiaridades em relação à transmissão de doenças, pois se trata de uma região que não é naturalmente preparada para o sexo, ou seja, torna-se mais comum o surgimento de feridas e cortes que podem facilitar a contaminação.

Também no sexo anal a melhor forma de prevenção é o uso de camisinha.

http://www.bancodesaude.com.br/dst/doencas-sexualmente-transmissiveis-dst

Nenhum comentário:

Postar um comentário